A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) concluiu, nessa quinta-feira (10/4), as investigações sobre os ataques ocorridos no Posto de Estratégia de Saúde da Família (ESF), no bairro São João, em Conselheiro Lafaiete. Uma mulher, de 24 anos, foi indiciada pelos crimes de dano ao patrimônio público, ameaças e desacato a funcionários. O caso, registrado no último dia 4 de abril, provocou a interrupção temporária dos atendimentos na unidade, conforme decisão da Administração Municipal.
Inquérito policial
Durante o andamento do inquérito policial, os delegados identificaram outros registros de comportamentos semelhantes atribuídos à investigada, o que motivou a solicitação de medidas mais rigorosas à Justiça. Com a conclusão do inquérito, a PCMG representou pela decretação de prisão preventiva ou, alternativamente, a imposição de medidas cautelares restritivas para evitar novos incidentes e garantir o funcionamento da unidade.
O inquérito policial foi encaminhado ao Ministério Público e à Justiça da comarca de Conselheiro Lafaiete, que irão avaliar as medidas legais cabíveis.
Na Câmara

Na noite passada, a Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete recebeu a presença de moradores do bairro São João, para um momento de oração e reflexão sobre a Campanha da Fraternidade.
Na ocasião, alguns relataram casos de violência praticados pela mesma mulher indiciada pela Polícia Civil. Durante a sessão os vereadores Gina Costa, Pedro Américo e Fernando Bandeira se pronunciaram a respeito da situação alarmante. “Guardado todo o respeito que devemos ter por todas as pessoas, observa-se que já se trata de um caso em que o individual está sobressaindo à coletividade. Ela te direito de circular pela cidade, mas as pessoas estão com medo de andar pelo bairro e serem agredidas. Essa pessoa precisa de ajuda profissional, médica e assistencial, e algo precisa ser feito com urgência”, afirmou Gina Costa, destacando a necessidade de uma intervenção imediata.