As discussões sobre política vêm ganhando espaço significativo junto à sociedade brasileira, principalmente na contemporaneidade. A escola, por sua vez, não pode ficar alheia a tais mudanças e transformações. Torna-se fundamental educar para cidadania, estimulando sujeitos mais participativos e críticos. Esta é a análise de professores que desenvolveram o projeto “Eleitor do Futuro” que terá espaço em duas escolas municipais de Conselheiro Lafaiete: Napoleão Reis e Dr. Rui Pena (CAIC) nestes dias que antecedem as eleições municipais.
“A escola deve se transformar num ambiente propício para a convivência social, a cidadania e a construção da consciência política, fazendo com que os sujeitos envolvidos se tornem autores de sua própria transformação social. O processo educativo, nesse sentido, deve ser responsável por levar os sujeitos envolvidos a perceberem sua importância na vida, suas responsabilidades diante do mundo e as capacidades que deve desenvolver para exercitar essas práticas no decorrer da vida”, aponta o projeto.
O professor Luiz Paulo Rivelli Nogueira, autor da iniciativa, informou ao Fato Real que no CAIC as atividades ocorrerão nesta sexta-feira (26) a partir das 10h e contará com a presença de funcionários do cartório eleitoral e do juiz eleitoral da 87ª Zona, Dr. Antônio Carlos Braga. Os estudantes terão também a oportunidade de familiarizarem com a urna eletrônica.
Já no Napoleão Reis a ação está prevista para o dia 1º de outubro às 10 h. O projeto “Eleitor do Futuro” se configura como um espaço de atividade interdisciplinar com Matemática, Português, História e Geografia inserindo, os alunos do 3º ano no processo logístico das eleições 2024. A iniciativa conta com participação dos professores Luiz Paulo Rivelli Nogueira, Marta Glória Barbosa Baldino, Sheldon Augusto Soares de Carvalho e Felipe Rezende de Oliveira.
Em 1988, os jovens de 16 e 17 anos conquistaram o direito de decidir se querem ou não votar (o voto facultativo). O ato de votar é um dos momentos mais importantes do exercício da cidadania. A escola, portanto, não pode se abster de tais discussões, finaliza a apresentação do projeto, aprovado pelas entidades educativas.