Com a aprovação em primeiro turno do Projeto de Lei (PL) 2.238/24, do governador Romeu Zema, que dispõe sobre a revisão geral dos vencimentos dos servidores do Poder Executivo pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), trabalhadores da Educação decidiram manter o estado de greve.
De acordo com a coordenadora do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Lafaiete (Sind-UTE/Lafaiete) Elizete Maria Aparecida Barros, a categoria decidiu pela realização de atividades que visam intensificar a luta e a mobilização da categoria contra a política salarial do governo Zema e pela derrubada do PL 2.309/24, que dispõe sobre a prestação de assistência à saúde pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais.
“Na semana passada, conseguimos uma excelente adesão ao nosso calendário de paralisação. Em Lafaiete, muitas escolas fecharam as portas. Em Congonhas, todas as escolas paralisaram. Na região, tivemos vários setores que interromperam os trabalhos,” pontuou a representante sindical.
O Sind-UTE informou também que os servidores discutiram sobre a importância de uma presença mais forte e influente na Assembleia Legislativa, especialmente nas próximas semanas, quando estarão em pauta as emendas ao Projeto de Lei de reajuste e o PL que altera e desmonta a estrutura de assistência do Ipsemg.
Greve
Na agenda de atividades que está sendo promovida pelo Sind-UTE, nos dias 4, 5 e 6, houve paralisações. Nos dias 7 e 10, visitas às escolas e Superintendências Regionais de Ensino. Já nos dias 11 e 12 ocorrerão paralisações de advertência, com realização de plenárias regionais/locais e vigília na ALMG.
E na quinta-feira, dia 13 de junho, ocorrerá uma paralisação total das atividades, com assembleia extraordinária da categoria com indicativo de greve.