O Governo Federal lançou no dia 22 de abril o Programa Acredita, um pacote de ações de acesso ao crédito e renegociação de dívidas para microempreendedores individuais (MEI) e micro e pequenas empresas.
A previsão é que o programa comece a valer a partir de julho, com o objetivo de que a execução das transações alcance 1,25 milhão de microcréditos até 2026, com ticket médio de R$ 6 mil por operação.O Programa Acredita está assentado em quatro eixos que abarcam capacitação e microcrédito, renegociação de dívidas para pequenas empresas, ampliação do mercado de crédito imobiliário e proteção cambial para investimento verde.
“Esse é o tipo de ação que só beneficia o país, porque vai ao cerne de um dos maiores entraves para o desenvolvimento econômico, que é o acesso ao crédito”, disse José César da Costa, presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), comemorando o fato de o governo estar lançando um programa específico para o pequeno e microempresário. “Apesar desse setor ser o que mais paga imposto e gera emprego no Brasil, poucas vezes ele atendido em suas reinvindicações”, disse. “Esses empresários representam quase 90% dos empreendedores brasileiros e raramente são priorizados nas políticas públicas”, completou o dirigente.
Uma das principais medidas do Acredita é a criação do Acredita Primeiro Passo, direcionado aos inscritos no CadÚnico. A iniciativa oferece crédito a taxas menores para que as pessoas possam empreender e gerar renda por meio de três linhas de ação: capacitação, empreendedorismo e emprego.
“Sem crédito, o empreendedor não encontra saída para ampliar seus negócios, gerar mais empregos e, principalmente, saldar suas dívidas”, alertou José César, se referindo ao eixo do programa que renegocia dívidas para pequenas empresas, o Desenrola Pequenos Negócios.
Inspirado no Desenrola Brasil, o programa tem como público-alvo os Microempreendedores Individuais e as pequenas empresas com faturamento bruto anual de até R$ 4,8 milhões e que estão inadimplentes com dívidas bancárias.