Nesta quinta-feira 15/06 será celebrada em Barbacena Missa de Sétimo da morte de Rafaela Drumond, que morreu na última sexta-feira (09/06). A morte foi registrada como suicídio. Mensagens de áudio e vídeo compartilhadas por colegas da policial sugerem que ela estaria sofrendo pressão psicológica, além de assédio moral e sexual, no ambiente de trabalho.
Com forte repercussão, a morte de Rafaela incitou várias manifestações. O Sindicato dos Escrivães de Polícia do Estado de Minas Gerais está convocando todos os escrivães do estado para um manifesto, propondo um ato de seis horas de silêncio, das 13h às 19h, período em que todos os escrivães deverão encerrar as atividades cartorárias para participarem do ato em homenagem à colega. Na sequência, segundo publicação do SINDEP/MG estarão deslocando até a cidade de Barbacena, onde participarão da Missa de Sétimo Dia, a partir das 19h. Profissionais que forem comparecer estão sendo orientados a usar o uniforme da PCMG.
O Sindicato afirma que há tempos tem debatido sobre o tema assédio e a dificuldade para produzir provas e tem orientado aos servidores registrar em áudio e vídeo as atitudes assediadoras para ter subsídio e condições de combater essas práticas.
O SINDEP-MG afirma também que na semana passada, houve um contato de Rafaela Drumond com o jurídico do sindicato, quando ela fez uma consulta acerca dos limites de carga horária de trabalho, mas naquela oportunidade não denunciou os assédios que estaria sofrendo. Também há informações sobre casos de afastamento de policiais por questões de saúde mental na regional onde a escrivã trabalhava.
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