A Câmara de Dirigentes Lojistas de Conselheiro Lafaiete – CDLCL realizou nesta terça-feira 13/03 uma palestra no Centro Universitário Santa Rita (UNIFASAR) sobre o empreendedorismo feminino e apresentou dados nacional e local sobre o assunto.
O evento contou com a participação de empresárias e diretoras da CDLCL, além do professor Ronan Loschi – Pró-Reitor de Graduação, professores Vinicius Biagioni, Luiz Otávio, Elisa Gonçalves – coordenadora do curso de Engenharia de Produção e 70 alunos dos cursos de Administração, Engenharia de Produção, Farmácia e Biomedicina.
A palestra faz parte do Conexão CDL Lafaiete que tem o objetivo de levar informações sobre o comércio local e empreendedorismo.
Para Lúcia Helena Leijôto Pinto, coordenadora Nacional do Projeto Mulheres que Constroem o Varejo e diretora de Ações Institucionais da CDLCL, “empreender é se reinventar a cada dia e se antecipar para o futuro”.
Dados do empreendedorismo feminino no Brasil
De acordo com a pesquisa realizada pela CNDL em parceria com o Sebrae “Empreendedorismo Feminino no Brasil – 2021”, a participação das mulheres como donas do negócio cresceu tanto em termos absolutos como relativos: em 2016 eram 8,3 milhões de empreendedoras (32%) e em 2019 aproximadamente 10 milhões (34,5%). Com a pandemia houve uma retração, mas ainda assim, são 8,6 milhões de empreendedoras (33,6%) que diariamente contribuem para a dinâmica econômica do país, gerando renda, emprego, produtos e serviços variados.
Perfil da mulher empreendedora em Conselheiro Lafaiete
A CDL Lafaiete realizou um levantamento, por amostragem, para traçar o perfil da mulher empreendedora no município com o intuito de identificar o porte, segmento e levantar possíveis dificuldades do setor.
A amostragem levantou dados como estado civil, cuidado com os filhos, escolaridade, renda familiar, principais desafios e dificuldades na gestão do negócio.
Foram identificados também os motivos que levaram as mulheres a empreender: possibilidade de modernizar uma empresa tradicional e fazer a sucessão da empresa familiar, liberdade de horário, acompanhar o crescimento dos filhos, liberdade financeira, ter o próprio negócio, crescimento e realização pessoal, gerar emprego para a cidade, suprir uma necessidade de mercado local.
O levantamento apontou que mais de 60% são casadas e 74,6% têm filhos, sobre o nível de escolaridade quase 30% concluíram a pós-graduação.
