O desrespeito a pessoas com deficiência e seus familiares provocou a imediata reação da AMUPD-CL (Associação de Mães Unidas pela Pessoa com Deficiência de Conselheiro Lafaiete).
Segundo Rafaela Santos, dois episódios recentes levaram a AMUPD a programar uma manifestação para o próximo fim-de-semana. No primeiro, uma mãe, membro da associação, sofreu constrangimento no ambiente de trabalho: o superior hierárquico teria dito a ela que só não a demitiria porque, conforme suas palavras, ela tem uma filha “aleijada”. Com esta atitude deplorável, o gestor, de acordo com Rafaela Silva, agiu de maneira preconceituosa, cometeu capacitismo e assédio moral contra a mãe e a filha, que é autista. A presidente da AMUPD explicou que o nome do autor da ofensa só não foi citado porque a mãe tomou as providências cabíveis, como registro de boletim de ocorrência e aguarda que providências sejam tomadas.
No segundo caso, uma mãe foi maltratada, ao buscar atendimento para o filho no serviço municipal de saúde, justamente pela pessoa que deveria acolhê-los. A servidora teria proferido termos ofensivos à mãe e ao filho: “É necessário e urgente respeitar todas as pessoas, principalmente aquelas com deficiência e suas famílias, representadas pelas mães na grande maioria, por vezes doentes, cansadas, travando uma batalha por dia para o filho ter uma condição dita normal em relação às outras pessoas”, observou a presidente da AMUPD-CL.
Caminhada
No intuito de conscientizar a sociedade, a entidade promoverá uma caminhada na manhã deste sábado (03/06). O grupo se concentrará, a partir das 9h30, no rotor da avenida Telésforo Resende, de onde seguirá em caminhada até à praça da Rodoviária.
Quem quiser participar da manifestação ou obter mais informações pode procurar pela página da AMUPD no Instagram. O endereço é @amupd_cl