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Congonhas registrou 124 casos de sífilis no ano

17 de novembro de 2022
in Gerais
Sífilis cresce em Congonhas em 2022 e deve superar o total de registros do ano passado
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O setor de Epidemiologia da Secretaria de Saúde de Congonhas apresentou nesta sexta-feira (17/11) o boletim anual referente aos casos de sífilis no município. Os dados contabilizados de janeiro a outubro deste ano registram um total de 124 novos casos da doença, sendo 99 casos de sífilis adquirida, 20 casos de sífilis em gestantes e 4 casos de sífilis congênita.

Mais da metade dos casos (53%) ocorreram na população de 20 a 39 anos de idade. A maioria dos registros ocorreram entre as mulheres com 72 diagnósticos (59%). Nos homens ocorrem 51 infecções (41% dos casos registrados). Não houve registro de óbitos.

A sífilis em gestantes atingiu 20 mulheres grávidas. A sífilis congênita em menores de um ano, por sua vez, teve um total de quatro notificações.

Em Congonhas, o número de casos de sífilis tem crescido em 2022 e deve superar o total de registros do ano passado. De acordo com o setor de epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde, em 2021 foram ao todo 126 registros. 

O que é a sífilis?

A Sífilis é uma infecção causada por uma bactéria que pode atingir todas as pessoas sexualmente ativas, e pode até ser passada de mãe para filho. Algumas vezes ela pode passar despercebida ou ser confundida com outras doenças. Por isso é importante estar atento há alguns detalhes que podem indicar a presença da infecção.

Sinais de sífilis

  • Ferida, geralmente única, no local de entrada da bactéria (pênis, vulva, vagina, colo uterino, ânus, boca, ou outros locais da pele)
  • Podem surgir manchas no corpo, que geralmente não coçam, incluindo palmas das mãos e plantas dos pés.
  • Pode ocorrer febre, ínguas pelo corpo, mal-estar e dor de cabeça.

Diagnóstico, tratamento e prevenção

A confirmação do diagnóstico é feito através de testes rápidos de sangue que podem ser feitos em todas as Unidades Básicas de Saúde de Congonhas, de segunda a sexta-feira. Basta o paciente manifestar interesse na testagem no acolhimento com os enfermeiros. O tratamento é feito com a penicilina benzatina, antibiótico que é disponibilizado pelo SUS. 

É importante que todas as parcerias sexuais nos últimos meses antes do diagnóstico sejam testadas para que o ciclo de transmissão da doença seja interrompido. Apesar de ter cura, o paciente pode se reinfectar, uma vez que o tratamento não oferece imunidade contra a bactéria.

O uso de preservativos (masculinos e femininos) em todas as relações sexuais (inclusive anais e orais) é a principal forma de prevenção da sífilis e de outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). O acompanhamento das gestantes e dos parceiros sexuais durante o pré-natal contribui para o controle da sífilis congênita.

A doença se manifesta em três estágios

A sífilis é uma doença traiçoeira que possui três fases com sintomas variados que podem desaparecer mesmo sem tratamento, ficando de forma silenciosa por um período no organismo. 

Sífilis primária: o primeiro sinal, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, é o surgimento de uma ferida, geralmente única e indolor, chamada de “cancro”. Essa lesão surge algumas semanas após o contato sexual e é rica em bactérias do Treponema Pallidum. Este estágio pode durar de duas a seis semanas.

Sífilis secundária: erupções (manchas e/ou bolhas) surgem na pele, em várias partes do corpo, que geralmente não coçam, podendo atingir a planta dos pés e a palma das mãos. Estes sinais aparecem, em média, após seis semanas a seis meses depois da infecção e duram de quatro a doze semanas. Neste estágio pode haver febre, mal-estar, dor de cabeça, desânimo e aumento de ínguas.

Sífilis terciária: Pode surgir de dois a 40 anos depois do início da infecção. Costuma apresentar sinais e sintomas, principalmente lesões cutâneas, ósseas, cardiovasculares e neurológicas (neurossífilis), podendo levar à morte.

Sífilis congênita: É a infecção transmitida da mãe para o bebê. Ela pode acontecer em qualquer fase da gravidez e quando a mãe não é tratada, pode ocorrer má-formação do feto, aborto espontâneo e morte fetal. O bebê pode nascer aparentemente saudável, mas nos primeiros meses de vida, durante ou após dois anos, pode apresentar pneumonia, feridas no corpo, alterações nos ossos e no desenvolvimento mental, surdez e cegueira.

Fonte: Reinaldo Silva – Comunicação Prefeitura de Congonhas
Arte: Gustavo Porfirio

 

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