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Minas está em alto risco de voltar a ter doenças evitáveis por vacinas

10 de novembro de 2022
in Gerais
Baixa adesão leva a prorrogação da Campanha Nacional de Vacinação
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Minas Gerais corre sério risco de ver o retorno de doenças como a poliomielite entre as crianças da maior parte de seus municípios. A constatação foi apresentada durante audiência pública na Comissão de Educação, Ciencia e Tecnologia da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) nesta quarta-feira (9/11/22) e acende um alerta entre especialistas de saúde de todo o Estado.

A diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis da Secretaria de Estado de Saúde, Marcela Lencine Ferraz, apresentou dados e ressaltou que 765 municípios mineiros, 89% do total, estão com a classificação de risco alta para a reintrodução de doenças imunopreviníveis (que podem ser evitadas com vacina), que podem ser evitadas com a vacinação, como a poliomielite, sarampo e influenza.

“Não atingimos nenhuma das metas nacionais nas campanhas de vacinação desse ano. Temos um contingente importante de crianças que precisam ser vacinadas. Contra a poliomielite tivemos 84%, a meta era 96%. Parece uma diferença pequena, mas esse passivo vai acumulando ao longo dos anos e desde 2016 estamos tendo quedas muito expressivas. O risco de recrudescimento de doenças que estavam sob controle é muito real”, aponta.

Ela deu destaque também para a baixa vacinação entre adolescentes, que não costumam frequentar os serviços de saúde. “No Sistema Único de Saúde (SUS) temos sete vacinas disponíveis para adolescentes, mas muitos familiares não estão cientes da necessidade de vacinação. Precisam ser adotadas estratégias mais amplas. As campanhas de vacinação em ambientes escolares têm tido bons resultados e penso que se conseguíssemos ampliar isso, por meio do Saúde na Escola, seria importantíssimo”, completa.

Meningite C é objetivo da vez

Segundo a diretora, foram realizadas oficinas e discussões ao longo do ano para tentar entender os problemas em vários municípios. E o governo está ampliando a vacinação para Meningite C em Minas Gerais, para população entre 16 e 30 anos, além de trabalhadores da saúde, professores e trabalhadores da educação superior.

A ampliação do público-alvo tem como objetivo aumentar a proteção contra a doença, que, desde 2017, não atinge a meta de cobertura.

Cobertura só cai

Em todo o País, a situação da cobertura vacinal é classificada por especialistas como calamitosa. O médico e doutor em Ciências, Akira Homma, que participou de Estudos Epidemiológicos e Virológicos de Enterovirus, apoiando Campanhas de Vacinações da Poliomielite, destacou que a cobertura vacinal brasileira está a mais baixa em três décadas e que o Brasil ocupa o ranking dos dez países no mundo com a maior queda, ao lado de Angola.

“No ano passado, 26% das crianças brasileiras não receberam nenhuma vacina, nem uma única dose de nenhuma das 18 vacinas disponíveis pelo SUS. É a maior queda mundial de imunização infantil em uma geração e os efeitos serão medidos em vidas. É com esse crescente número de crianças desprotegidas que teremos de lidar nos próximos anos”, afirma.

Para crianças e adolescentes, vacina não é opcional

A defensora pública da Defensoria Especializada na Infância e Juventude da Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG), Daniele Bellettato Nesrala, destacou que os pais não têm o direito de privarem seus filhos da vacinação, que é obrigatória.

“Para crianças e adolescentes não é facultativo, está no Estatuto da Criança e do Adolescente e precisa ser cumprido. E os pais que não cumprem devem ser processados. Essa recusa dos pais precisa ser comunicada ao conselho tutelar pelas escolas, para sensibilização das famílias, mas professores e conselheiros tem tido dificuldade em fazer o seu trabalho. Precisamos reforçar que não é opção vacinar crianças”, afirmou.

Fonte: ALMG

UniFASar

ERM



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