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Período de chuvas aumenta os riscos de acidentes com animais peçonhentos

9 de novembro de 2022
in Gerais
Período de chuvas aumenta os riscos de acidentes com animais peçonhentos
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Apesar de acontecerem ao longo de todo o ano, os acidentes causados por animais peçonhentos são mais frequentes durante o período chuvoso e quente. Eles ocorrem mais frequentemente com cobras, escorpiões, aranhas, lagartas, lacraias, abelhas e vespas, que se abrigam tanto em áreas urbanas quanto rurais, podendo ser encontrados nas proximidades das casas, jardins e parques. Dependendo do tipo do animal e do tempo para atendimento médico adequado, alguns casos podem levar à morte.

Dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) registram, desde 2018, o número total de acidentes por animais peçonhentos ultrapassa 243 mil casos, com média de 48.750 notificações por ano. Em 2022, até o momento, já foram registrados 37.998 acidentes. Os casos envolvendo escorpiões representam mais de 70% do total das 243.716 ocorrências registradas entre 2018 e outubro de 2022.

Também entre 2018 e 2022, foram registrados 336 óbitos no estado, envolvendo os diversos tipos animais peçonhentos da fauna local, dos quais 66 ocorreram em 2022. Os principais animais relacionados aos óbitos ocorridos nesse período são escorpiões (177 casos); serpentes, como jararaca, urutu-cruzeiro, cascavel, coral verdadeira, responsáveis por 71 óbitos, e abelhas (56 casos).

A referência técnica de Acidentes por Animais Peçonhentos da SES-MG, Andréia Kelly Santos, explica que os acidentes por animais peçonhentos são classificados como leves, moderados e graves de acordo com o tipo e intensidade de sinais e sintomas apresentados pelo paciente. “A maioria dos acidentes causados por escorpiões, aranhas e lagartas são classificados como leves e não possuem necessidade de aplicação de soro”, afirma.

“Os soros indicados para o tratamento dos acidentes por animais peçonhentos são específicos para cada tipo de animal causador do acidente. Porém, para alguns acidentes, como aqueles causados por abelhas, lacraias, vespas e outros animais, ainda não existe soro”, completa a técnica da SES-MG.

Por isso, em caso de acidentes com qualquer animal peçonhento, a orientação é procurar o mais rápido possível atendimento médico na Unidade Básica de Saúde mais próxima, para avaliação correta do tratamento adequado ao paciente, se é indicada a administração de soro e qual o tipo de soro recomendado.

“Estes soros antipeçonhentos estão disponíveis apenas em unidades públicas de saúde para que todos os pacientes tenham a mesma oportunidade de atendimento. Estas unidades são comumente chamadas de unidades de soroterapia e estão presentes em alguns municípios de todo o Estado, de acordo com a capacidade de atendimento de cada uma e o número de acidentes que ocorrem nos municípios de cada Unidade Regional de Saúde”, informa Andréia.

Como prevenir acidentes com animais peçonhentos

  • Não colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, entre espaços situados em montes de lenha ou entre pedras. Caso seja necessário, use um pedaço de madeira, enxada ou foice;
  • Não mexer em colmeias e vespeiros. Caso estes estejam em áreas de risco de acidente, contatar a autoridade local competente para a remoção;
  • Inspecionar roupas, calçados, toalhas de banho e de rosto, roupas de cama, pano de chão e tapetes, antes de usá-los;
  • Caso encontre um animal peçonhento, afaste-se com cuidado e evite assustá-lo ou tocá-lo, mesmo que pareça morto, e procure a autoridade de saúde local para orientações;
  • Utilizar Equipamento de Proteção Individual (EPI) em locais ou situações de risco;
  • Olhar com atenção o local de trabalho e caminhos a percorrer;

O que fazer em caso de ocorrência de acidentes com animais peçonhentos

  • Procure atendimento médico imediatamente na unidade de saúde mais próxima;
  • Mantenha o acidentado em repouso, deitado e com o membro acometido elevado em relação ao resto do corpo, enquanto aguarda por socorro. A vítima deve evitar correr ou se locomover por meios próprios;
  • Caso seja possível, e não atrase a ida do acidentado à Unidade de Saúde, lave o local do acidente com água e sabão, apenas;
  • Não tente sugar o local com a boca para extrair o veneno ou amarrar o membro acidentado. Não aplique algum tipo de substância (como álcool, pó de café, ervas, terra, querosene ou urina) no local da ferida. Tais procedimentos não têm efeito sobre o veneno e só aumentam o risco de infecções;
  • Procure atentar para a cor e o tamanho do animal causador, pois suas características podem auxiliar no diagnóstico e no tratamento do agravo.

Agência Minas

UniFASar

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