Conselheiro Lafaiete – Cidade das Violas de Queluz – ainda não tem uma orquestra de viola. Mas isto está prestes a acabar. Será lançada no próximo domingo 31/07 a “Orquestra de Violas Queluz de Minas”.

Valter Salgado, membro de uma das famílias de grande importância para o surgimento e manutenção das violas na cidade, em entrevista à jornalista Gina Costa, falou sobre o sonho que será está realizado, junto com o luthier Davi Tavares. Valter traz em seu legado, as famosas lutherias, onde eram produzidas as “Violas de Queluz” que deram à cidade, o registro de bem imaterial. Davi Tavares é um dos únicos luthieres ainda existentes, que persistem na delicada arte de produzir um instrumento.
Em entrevista ao Fato Real, Valtinho contou que foram dois motivos principais que o levaram a formar a orquestra: o fato de Lafaiete ser considerada a cidade das violas e a falta de orquestras deste tipo no estado. Em São Paulo há mais de 200 orquestras de viola e em Minas Gerais esse número é bem reduzido.
A orquestra foi montada inicialmente com 13 integrantes; sendo 11 violeiros e dois cantores. Valter Salgado destaca, no entanto, que a ideia é aumentar o número de músicos: “Estamos aguardando que depois dessas primeiras apresentações possam aparecer pessoas, mesmo iniciantes”.
Apesar de levar o nome ‘Queluz de Minas” a orquestra não contará com Violas de Queluz. O luthier Davi Tavares confecciona alguns dos instrumentos que serão utilizados pelo grupo e modelos comerciais também integrarão a sonoridade da orquestra. O nome é uma homenagem à antiga denominação de Conselheiro Lafaiete.
Apresentação

Quem quiser conferir o trabalho feito pela Orquestra de Violas Queluz de Minas poderá fazê-lo no próximo domingo (31/07) no Teatro Municipal de Conselheiro Lafaiete. O grupo se apresentará no local a partir das 19h. A entrada acontece mediante a doação de 1kg de alimento não perecível.