Moradores de Buarque de Macedo, em Conselheiro Lafaiete, entraram em contato com a nossa redação com duvidas a respeito de uma obra em andamento pela Copasa, no distrito. Eles alegam que o serviço vem sendo feito sem comunicação com a comunidade e há duvidas sobre como ficaria o abastecimento de água no local.
Há anos moradores de Buarque de Macedo enfrentam problemas com abastecimento de água, utilizam poço artesiano, ou são abastecidos por meio de um caminhão-pipa em momentos de maior crise.
Copasa
Sobre o assunto a Copasa informa que a obra que está sendo executada visa implantar a rede de abastecimento de água potável para a comunidade local. Por força de contrato, a empresa terá que cumprir as exigências firmadas com a administração municipal como o abastecimento de água e esgotamento sanitário em 100 % do município, incluindo localidades rurais. A renovação do contrato de concessão com o município de Conselheiro Lafaiete ocorreu em 2014 na gestão do então prefeito Dr. Ivar, com participação ativa do Ministério Público, por intermédio do Promotor de Justiça da Curadoria de Defesa do Consumidor, Glauco Peregrino. No final do ano de 2020, já no mandato de Mário Marcus, foi feita a repactuação das metas e a alteração dos prazos previstos no contrato.
A Copasa iniciou em junho de 2021, as obras de implantação do Sistema de Abastecimento de Água (SAA) nas localidades de Almeidas, Alto da Varginha, Buarque de Macedo, São Gonçalo do Brandão e São Vicente. Os trabalhos devem ser concluídos em um ano, segundo a empresa. O investimento passa de R$ 2 milhões e mais de quatro mil moradores serão beneficiados.
Alexandre Roberto Silva, gerente da Copasa, explica a situação: “Nós já estamos com as obras em outros locais mais avançadas: em São Vicente, São Gonçalo do Brandão, Almeidas e, agora, estamos finalizando as obras em Buarque de Macedo. Também está em elaboração o projeto de implementação do esgoto nessas localidades. Este ano ainda já devem licitar as obras de implementação do sistema de esgoto nestes bairros”, salienta.
Alexandre Roberto Silva destaca que a função destas obras é distribuir água tratada para a população. A Copasa já perfurou outro poço, com uma maior vazão, para implantar uma estação de tratamento de água e distribuir essa água para a população.
Cobrança
Com o início da distribuição da água pela empresa, começa também a cobrança pelo serviço. Segundo o gerente da Copasa, quando for iniciada a cobrança, a população será previamente avisada e durante três meses, os moradores receberão contas simbólicas, para mostrar como seria o consumo. Após este prazo, se inicia o faturamento. A expectativa é que as cobranças comecem até outubro.
