O posto de coleta de sangue de Conselheiro Lafaiete completou um mês de funcionamento. No entanto, neste período percebeu-se um número de doadores abaixo da expectativa.
“Estamos muito felizes e satisfeitas com a contribuição que estamos podendo dar para a sociedade. Está todo mundo muito empenhado. É uma equipe muito alegre e muito feliz em poder atender todo mundo. Eu resumo este primeiro mês como um mês de aprendizado, porque estamos iniciando aqui em Lafaiete este trabalho em parceria com a fundação Hemominas e apoio total da Prefeitura”, diz a enfermeira Janaína Mara Rezende.

Com a coleta, são beneficiados os hospitais de Congonhas, Conselheiro Lafaiete, Ouro Branco e Carandaí. Todas as bolsas coletadas são encaminhadas para São João Del-Rei, responsável pela distribuição. Janaína Mara Rezende agradeceu a quem doou sangue no primeiro mês de funcionamento do PACE e convidou mais doadores para irem ao local: “Queremos agradecer a todos os doadores que estiveram lá este mês. Vocês são o coração do Hemominas. Sem o doador não existe este serviço. Doar é um ator extremamente solidário. Quem ainda não doou, nós estamos esperamos lá de braços abertos. Façam o agendamento ou compareçam no local”.
Queda de doação
Segundo a supervisora do PACE, a enfermeira Aline Valente Pires, inicialmente houve uma boa procura de doadores, no entanto, este número está diminuindo. Cerca de 40 agendamentos estão sendo realizados semanalmente, porém muitos não comparecem efetivamente para doar. O índice de desistência chega a quase 40%. O que tira oportunidade de outras pessoas e diminui o número de bolsas de sangue coletadas. Na demanda livre, ou seja, pessoas que chegam sem estarem agendadas, o local está recebendo de 7 a 10 doadores semanalmente.
Localização

O Posto de Coleta Externa de Sangue de Conselheiro Lafaiete funciona na rua Higino Sebastião da Cunha, 135, no bairro Bandeirantes, na região da Linhazinha. A unidade é integrada à UBS de São João.
A localização é um dos motivos que podem dificultar a vida de parte dos possíveis doadores, como destaca Aline Valente Pires: “A localização não é de fácil acesso para pessoas que dependem de transporte público ou outro meio de locomoção e isto acaba prejudicando sim, no número de doadores”
