
Foi assinado na manhã desta quinta-feira 04/02 Termo de Medidas de Reparação, que garante que a empresa Vale seja imediatamente responsabilizada pelos danos causados às regiões atingidas e à sociedade mineira pelo rompimento da barragem Mina Córrego do Feijão, em Brumadinho, em 2019.
O termo não retira nenhuma responsabilidade da empresa, mas impõe novas obrigações, além de ser um reconhecimento da responsabilidade da mineradora. A assinatura do termo não prejudica as ações individuais por indenizações e criminais, que seguem tramitando. As tratativas tiveram mediação do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.
Trata-se do maior Acordo de Medidas de Reparação em termos financeiros e com participação do Poder Público já firmado na América Latina, totalizando R$ 37,68 bilhões, e um dos maiores do mundo.
Como parte das Medidas de Reparação, foi assegurada a criação de um Programa de Transferência de Renda para os moradores das regiões atingidas, sucedendo o auxílio emergencial, que seria encerrado no fim de fevereiro.

Conselheiro Lafaiete
O acordo bilionário entre o Governo de Minas e a mineradora Vale pela tragédia em Brumadinho poderá ter impacto direto em Conselheiro Lafaiete.
Parte do dinheiro deve ser aplicado na construção de hospitais no estado, entre eles o hospital regional de Conselheiro Lafaiete.
Em abril de 2020 o governador Romeu Zema em entrevista à Rede Minas anunciou que iria terminar as obras de quatro hospitais regionais no estado. Zema lembrou que no dia 15/04 ele já havia anunciado o fechamento de um acordo com a mineradora VALE para a conclusão do Hospital Regional de Governador Valadares, e comunicou que dentro das medidas compensatórias da empresa VALE pela tragédia de Brumadinho o Estado ira concluir mais quatro hospitais regionais, sendo os de Divinópolis, Teófilo Otoni, Sete Lagoas e Conselheiro Lafaiete.