16 microrregiões de saúde estão autorizadas pelo governo do estado a avançar para a onda verde do programa “Minas Consciente”, que disciplina a retomada da atividade econômica em meio à pandemia do novo coronavírus. A liberação foi decidida nesta quarta-feira (02/09) em reunião do Comitê Extraordinário COVID-19.
Cautela
Como cidade-polo de uma dessas 16 microrregiões, Conselheiro Lafaiete reúne condições técnicas para avançar de onda. Porém, conforme afirmou em entrevista ao “Jornal Falado Carijós”, o prefeito Mário Marcus prefere manter a cautela e agir com prudência, mantendo a cidade por mais algum tempo na onda amarela: “Conforme a avaliação semanal feita pelo comitê do ‘Minas Consciente, a Macrorregião Centro-sul de Saúde, à qual pertence Conselheiro Lafaiete, permaneceu na onda amarela somando-se os índices de todas as micros. Porém, a microrregião de Lafaiete, graças aos resultados epidemiológicos positivos e à baixa ocupação de leitos, tem condições de avançar para a onda verde, conforme nos confirmou a superintendente regional de saúde, Hérica Vieira. Mas esta é uma análise que faremos com cuidado e levaremos hoje a discussão para reunião do Comitê de Enfrentamento à COVID de Lafaiete”, disse.
Aglomeração na avenida

Segundo Mário Marcus, por causa das aglomerações registradas no último fim de semana nas proximidades dos bares e restaurantes da avenida Telésforo Resende, o consenso entre Administração Municipal, Secretaria de Saúde e Vigilância Epidemiológica é de que não é hora de ampliar a flexibilização do comércio: “Percebemos, no fim de semana, o não respeito aos protocolos por alguns bares e restaurantes, entre outros segmentos, e entendemos que não devemos avançar para a onda verde já nesta semana. Isso poderia comprometer ainda mais o não cumprimento desses protocolos. Faremos, particularmente neste fim de semana prolongado, uma intensiva ação de fiscalização na avenida Telésforo Resende com a participação conjunta da Polícia Militar, Guarda Municipal e dos setores de fiscalização e vigilância sanitária. Se os proprietários insistirem no descumprimento das normas, poderá, inclusive, haver um retrocesso em relação ao horário de funcionamento desses estabelecimentos”.