Em novembro de 2019 causou grande repercussão reportagem publicada pelo Fato Real sobre a apreensão de mulheres de Conselheiro Lafaiete, principalmente das imediações do bairro São João, de serem atacadas por um homem que perambulava com freqüência pelo bairro. Havia registros de casos em que ele perseguia e assustava mulheres e em algumas ocasiões agira de forma agressiva.
Após a publicação foram feitos vários relatos de mulheres que teriam sido importunadas, assediadas e em alguns casos sofrido agressões verbais e até físicas por um homem identificado como Júlio César, que seria usuário de droga e praticante de pequenos furtos para sustentar o vício.
Em 05/11/19 o Fato Real recebeu a informação de que Júlio teria sido detido, mas liberado pouco tempo depois.
De volta
Nos últimos dias mulheres voltaram a registrar novas investidas de Júlio César. Algumas relataram ao Fato Real que ele se aproxima, pede dinheiro e passa a ficar nervoso e agressivo em caso de negativa.
Diante da situação o Fato Real questionou a Polícia Militar, que o cidadão chegou a ser nomeado como “maníaco” e apontado como perigoso, podendo também ser alvo de retaliações e atos de violência da comunidade
Em resposta, o setor comunicação organizacional do 31º BPM explicou que Júlio César possui prontuários por furto e agressão. No entanto, apontá-lo como maníaco pode dar ideia de crimes sexuais, o que não confere com as condutas apresentadas por ele até o momento. “Contudo ele é um indivíduo visivelmente com problemas mentais e dependência química, já tendo sido preso pela PM diversas vezes”, informou Cabo Alves, acrescentando que seria interessante uma intercessão junto ao Poder Judiciário para que Júlio seja internado para tratamento, antes que a situação se agrave.
Detido
Nesta tarde Júlio César foi detido na praça Tiradentes, no centro de Lafaiete por perturbação do trabalho em uma casa lotérica . Ele estava pedindo dinheiro a clientes e funcionários, gritando e xingando quando não recebia nada.Ele foi conduzido, assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO), que é um registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo, ou seja, os crimes de menor relevância, que tenham a pena máxima cominada em até dois anos de cerceamento de liberdade ou multa, e foi liberado.
N.R: Matéria atualizada às 19h40 de 23/06.
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