O movimento grevista, realizado por trabalhadores em educação de Minas Gerais, ganha força na região a partir desta quinta-feira 05/03, com paralisações em escolas de Lafaiete e cidades vizinhas.
Nos últimos dias, ocorreram reuniões em Lafaiete, Congonhas e Piranga, organizadas pelo comando de greve. As reuniões, assembleias regionais e a paralisação desta quinta seguem orientações dos coordenadores do Sind-UTE Lafaiete.
Em Lafaiete, a escola Narciso de Queirós irá parar as atividades hoje e não haverá aulas na parte da manhã. Apesar de inicialmente informada a adesão da Escola Monsenhor Horta, a direção afirma que os profissionais não fizeram nenhum encaminhamento de paralisação das atividades. “Portanto, teremos aulas normal nesta quinta-feira”, publicou o diretor Paulo Roberto Tavares em rede social.
Confira as escolas nas demais cidades que também irão aderir ao movimento grevista paralisando suas atividades:
Congonhas: E.E. Lamartine de Freitas;
Itaverava: E.E. Conselheiro Antão;
Senhora de Oliveira: E.E.Quinzinho Inácio;
Lamim: E.E. Napoleão Reis;
Piranga: E.E. Antônio de Paula Dias, E.E. Cel. Amantino Maciel, E.E. Cel. José Ildefonso, E.E. Francisco Ferreira Maciel, E.E. Francisco Sales Ferreira;
Rio Espera: E.E Mons. Francisco Miguel Fernandes;
Catas Altas da Noruega: E.E. Gustavo Augusto da Silva.
A escola Quinzinho Inácio, de Senhora de Oliveira, está em greve desde a última segunda-feira (2). As demais ainda analisam se farão somente a paralisação desta quinta ou se irão aderir de vez à greve.
Piso e 13º
Segundo a coordenadora do Sind-UTE Lafaiete, Elizete Maria Aparecida Barros, “a greve é para cobrar o pagamento do piso salarial nacional, que é de R$ 2.886,24 e, em Minas, R$ 1.982,54, o cumprimento do repasse de 25% das receitas do Estado para a Educação, a quitação do 13º salário de 2019, a interrupção de políticas que dificultam o acesso, como sistema de pré-matrículas online, plano de atendimento, fusão de turmas, demora na publicação das remoções e resolução de designação, entre outros”.