A educação inclusiva avançou em Conselheiro Lafaiete? As crianças que necessitam deste apoio em sala de aula estão sendo verdadeiramente incluídas? É para responder a estes e outros questionamentos que a Câmara Municipal de Conselheiro Lafaiete realiza, no próximo dia 17 de fevereiro, Reunião Pública que colocará a educação inclusiva em debate. Responsável pela iniciativa, o vereador Oswaldo Barbosa (PP) detalhou os objetivos do encontro, inspirado por visita recentemente feita pelo parlamentar à sala de recursos multifuncionais criada na estrutura do CAIC (Centro de Atenção Integral à Criança): “Esta sala tem, como objetivo, proporcionar o atendimento educacional especializado às crianças que necessitam desse apoio. Na oportunidade, pude conhecer a mãe de duas crianças que fazem uso desses recursos e ela me relatou algumas dificuldades enfrentadas pelas famílias. Imediatamente, sugeri a realização da Reunião Pública para que essas informações sejam levadas às autoridades”.

Professor Oswaldo fez questão de frisar que a intenção não é alimentar confrontos, mas fortalecer o elo entre a escola, as crianças e suas famílias. O objetivo, de acordo com o vereador, é estimular a clareza na prestação de informações sobre o desenvolvimento da criança, mostrando a evolução alcançada graças ao atendimento especializado recebido pelo aluno: “A grande vantagem de uma Reunião Pública é que todos podem se manifestar. Nosso propósito é dar voz às pessoas para que sugiram algum assunto relevante que desejem ver abordado no encontro ou queiram contribuir positivamente para o debate. O convite é extensivo aos profissionais das escolas públicas e particulares, aos familiares das crianças atendidas pela educação inclusiva e a todos que se interessem pelo assunto”, explicou Oswaldo Barbosa.
A reunião tendo a inclusão escolar como tema está marcada para logo mais às 19h na Câmara de Vereadores de Conselheiro Lafaiete. A mesa de debates deve ser formada por representantes da Secretaria Municipal de Educação, da AFAUPA (Associação de Familiares e Amigos Unidos pelo Autismo), dos conselhos municipais de Educação e da Pessoa com Deficiência, do Ministério Público e por profissionais da educação.