
O escritório “Rinarlly Advocacia, Assessoria e Consultoria Jurídica”, responsável pela defesa da lafaietense Júlia Teresa, presa nesta semana suspeita de cometer estelionato em várias cidades da região se manifestou sobre o caso que ganhou repercussão na mídia local e estadual a partir da convocação de uma entrevista coletiva pela Polícia Civil, para apresentar detalhes do caso.
De acordo com o delegado Daniel Gomes Oliveira, as investigações partiram das queixas de diversas pessoas dando conta de que a suspeita, Júlia Teresa Gomes, atraía as vítimas anunciando a venda de celulares em sua página no Facebook. Para entregar o aparelho, ela exigia que o comprador fizesse um depósito prévio em sua conta pessoal. Porém, depois de receber o dinheiro, Júlia não entregava o telefone e impedia qualquer chance de contato do cliente bloqueando-o no Face, WhatsApp e em suas demais redes sociais. São pelo menos 10 registros de ocorrências em que ela agia exatamente da mesma maneira em cidades como Conselheiro Lafaiete, Alfredo Vasconcelos, Cristiano Otoni, Barbacena e Belo Horizonte.
Na nota as advogadas Damires Rinarlly e Fernanda Rocha afirmam que a cliente não é pessoa perigosa, que estaria profundamente arrependida do que fez e que estão trabalhando para a revogação de sua prisão preventiva.
A nota
O escritório “Rinarlly Advocacia, Assessoria e Consultoria Jurídica” vem prestar nota de esclarecimento acerca das acusações imputadas a Júlia Teresa, pela suposta prática do delito de estelionato. Apesar da repercussão midiática que se tem dado ao caso, inclusive com a divulgação de vídeos e fotos expondo negativamente a investigada, a defesa ressalta que a mesma não se trata de pessoa dotada de alta periculosidade, sendo uma jovem primária, sem maus antecedentes ou qualquer histórico anterior de envolvimento no submundo do crime, de forma que as condutas objeto de investigação teriam sido praticadas dentro de um pequeno lapso temporal, do qual a investigada arrependeu-se profundamente. Prova da efetividade de seu arrependimento depreende -se da sua confissão perante a autoridade policial, demonstrando sua intenção em assumir os erros e contribuir com a conclusão da investigação. Em contato com a defesa, Júlia solicitou reiteradamente que fosse dirigido às vítimas seus sinceros pedidos de perdão, enfatizando seu ânimo em recomeçar a vida e, na medida do possível, ressarcir os ofendidos. Diante do comportamento apresentado por Júlia, mostra-se claro que sua liberdade não prejudicará a ordem pública. As advogadas Dra. Damires Rinarlly e Dra. Fernanda Rocha, juntamente com o estagiário Rafael Gomes, estão atuando de maneira pontual no caso de Júlia para que seus direitos sejam resguardados, principalmente no que tange à revogação de sua prisão preventiva, com aplicação de medidas justas a toda sociedade.
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