
Depois da visita do secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais em Conselheiro Lafaiete na semana passada, nesta terça-feira 21/08 ocorreu uma reunião com o desembargador Nelson Missias de Morais, presidente do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), quando estiveram o General Araújo, Secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública; o deputado estadual Glaycon Franco, os juízes da comarca de Conselheiro Lafaiete Dr.José Aluísio Neves da Silva, Dr. Paulo Roberto da Silva e Dra. Célia Maria Andrade Freitas Corrêa, os prefeitos Mário Marcus, de Conselheiro Lafaiete e Hélio Campos, de Ouro Branco, além de outras autoridades.

Na oportunidade, foram discutidos vários assuntos importantes para o setor de segurança pública, de Lafaiete e região, dentre eles a doação pelo município de um terreno para a construção do Centro de Reeducação do Menor Infrator e a ampliação de serviços do judiciário de Lafaiete.
O centro
Durante sua visita à Lafaiete o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais, General Mário Araújo informou que o centro de ressocialização de Conselheiro Lafaiete está dentro do plano de expansão do segmento socioeducativo a ser implantado em toda Minas Gerais.
A escolha e doação do terreno pelo município, bem como a construção do futuro centro dependem de estudos técnicos e procedimentos burocráticos que demandam tempo. Em razão disso, uma das alternativas propostas pelo secretário estadual de Segurança Pública é o aproveitamento de uma estrutura já existente que abrigaria um centro de reeducação gerido pelo município com a chancela do Estado. O general Mário Araújo explicou como funcionaria este modelo de gestão: “Seria uma estrutura municipal para atendimento socioeducativo que denominamos CEMAIS (Centro Municipal Integrado Socioeducativo); uma instituição municipal com o apoio do Governo do Estado. A estrutura funcionaria por algum tempo, até que seja inaugurado o novo centro que irá atender, regionalmente, a um contingente bem maior de jovens infratores. Para tanto, é necessária uma estrutura que possa ser adaptada para acolhimento desses jovens a um custo muito mais baixo e como solução bem mais imediata. O prefeito vai estudar a sugestão e, posteriormente, retornaremos a Lafaiete para colocar esta proposta em prática”, afirmou o secretário.
A necessidade de um centro regional de reeducação foi reforçada pelo deputado Glaycon Franco para que os adolescentes infratores possam cumprir medidas socioeducativas mais próximos de suas famílias: “Sempre que temos adolescentes em inconformidade com a lei, somos obrigados a enviá-los para outras cidades em regiões distantes; eles ficam longe de suas famílias e isso dificulta muito a ressocialização para que possam, novamente, trilhar o caminho do bem”, argumentou o deputado.