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Tipos de abordagens no cuidado das pessoas com obesidade no SUS

24 de julho de 2022
in Gerais, Você Repórter
Tipos de abordagens no cuidado das pessoas com obesidade no SUS
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A obesidade é uma doença crônica que atinge 41 milhões de pessoas no Brasil, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde PNS/2020, sendo considerada um grave problema de saúde pública.  Do ponto de vista conceitual,  é uma doença caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, que leva ao aumento de peso e provoca prejuízos à saúde justamente pela sobrecarga que gera ao organismo, além de se tornar fator de risco para outras doenças como doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e alguns tipos de câncer.

Além disso, a maneira como a obesidade é vista pela sociedade pode levar a estereótipos e à discriminação. E é justamente nesse ponto que fica evidente como aspectos sociais e psicológicos do indivíduo podem ser afetados, para além da questão física.

Embora erroneamente vista como uma questão individual, a obesidade tem diversas causas, podendo ser genéticas, sociais, culturais, econômicas e ambientais.

Por esse motivo, um dos debates atuais no cuidado da pessoa com sobrepeso ou obesidade tem relação direta com os múltiplos fatores associados à sua determinação. Nesse sentindo, entender que a obesidade pode ser determinada por várias causas é um  ponto de partida necessário e importante para as abordagens de um cuidado integral.

No âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a obesidade é considerada fator de risco e doença. Sendo assim, seu tratamento abrange enfoques individualizados, em grupo e socioambientais, para promover comportamento saudáveis, assim como um ambiente que proporcione a alimentação adequada e saudável e a atividade física.

Para qualificar a atuação de gestores, equipes e profissionais de saúde que atuam na Atenção Primária à Saúde (APS) para atenção aos casos de sobrepeso e obesidade, o Ministério da Saúde publicou o Manual de Atenção às Pessoas com Sobrepeso e Obesidade no Âmbito da Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), que traz um conjunto de recomendações e orientações para um cuidado centrado na pessoa e que considera as causas multifatorais da doença.

Os efeitos negativos dos estigmas 

De acordo com o manual, o estigma da obesidade se refere aos  comportamentos e ações que excluem, discriminam e menosprezam o corpo das pessoas com excesso de peso e as culpabilizam por essa condição , embora a obesidade possa ter vários fatores determinando seu surgimento e que independem da vontade individual.

O material aponta ainda que o preconceito, o estigma e a discriminação resultam em um efeito inverso. Ao invés de estimular a mudança, essas ações desmotivam e promovem até uma piora do quadro, principalmente do ponto de vista emocional. Quem passa por isso tende a procurar menos os serviços de saúde, tanto para essa como para outras condições, comprometendo o acesso à saúde como um todo.

Por esse motivo, o Manual do SUS tem a inclusão e o acolhimento como focos da abordagem das pessoas com sobrepeso e obesidade. Além de reconhecer que o ganho ou a perda de peso não é resultado apenas de escolhas individuais, as orientações se fundamentam na ideia de que todos são capazes de alcançar saúde e bem-estar, independentemente do peso corporal. Até porque a saúde e a qualidade de vida são os objetivos mais importantes.

O material tem suas ações baseadas na promoção da saúde do usuário com sobrepeso e obesidade e considera que a perda de peso é apenas um dos elementos e/ ou resultados do processo de cuidado das pessoas com obesidade, mas não o único. Vale reforçar ainda que, quando perder peso é o único objetivo ou o foco principal, os meios para alcançá-lo podem se distanciar do que se considera como atitudes saudáveis.

Por isso, a promoção da alimentação adequada e saudável e a prática de atividades físicas são estratégias fundamentais para o tratamento das pessoas com sobrepeso e obesidade, que não estão apenas sob a responsabilidade individual, mas que devem ser objeto de políticas públicas abrangentes e intersetoriais que possibilitem e estimulem tais práticas.

Cuidado às pessoas com sobrepeso e obesidade no SUS

A porta de entrada preferencial para o SUS é a Atenção Primária à Saúde (APS), onde  as pessoas com obesidade são identificadas pelas equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e encaminhadas para a atenção especializada, se necessário, que também inclui  atendimento multiprofissional.

Para orientar os profissionais de saúde na atenção integral às pessoas com sobrepeso e obesidade, o Manual de Atenção às Pessoas com Sobrepeso e Obesidade no Âmbito da Atenção Primária à Saúde do Sistema Único de Saúde (SUS), apresenta, no âmbito do processo de cuidado, 5 componentes: identificação do usuário; abordagem inicial e acolhimento; abordagem individual; abordagem transversal; e abordagem coletiva:

– Identificação do Usuário: pode ser feita durante qualquer contato do indivíduo com a equipe de saúde (demanda espontânea, consultas programadas, atividades coletivas, registros do Programa Auxílio Brasil , busca no Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional – SISVAN).

– Abordagem Inicial e Acolhimento: pessoas com sobrepeso ou obesidade se sentem estigmatizadas e muitas vezes a abordagem pode reforçar esse sentimento. Por isso, o acolhimento e a abordagem inicial devem evitar a culpabilização do indivíduo e considerar a importância do cuidado centrado na pessoa.

– Abordagem Individual: As abordagens individuais são aquelas realizadas em consultas com equipe multiprofissional de acordo com as demandas e necessidades específicas de cada indivíduo.

– Abordagem Transversal: A abordagem transversal se configura como um conjunto de ações de promoção da saúde e assistência multiprofissional e intersetorial. Os processos de cuidado transversais incluem: Prática de atividade física; Práticas Integrativas e Complementares (PICS), como yoga, auriculoterapia e tai chi chuan; Apoio psicológico e abordagem familiar;

– Abordagem Coletiva: Atividades em grupo especificamente direcionadas para o cuidado de pessoas com obesidade, visando melhorar a qualidade de vida delas por meio da mudança de comportamento, adoção de alimentação adequada e saudável, prática de atividade física, redução  ou manutenção do peso corporal.

Conheça a ferramenta 5As

Pensando na inclusão e no acolhimento das pessoas que buscam tratamento para a obesidade nas unidades de saúde, a ferramenta 5As desenvolvida no Canadá aponta aspectos importantes que podem ser incorporados na rotina de cuidado das pessoas com sobrepeso e obesidade. Os 5As, descritos no manual do SUS, referem-se a cinco palavras que, traduzidas em ações, direcionam a abordagem no encontro entre profissional e usuário:

– Aborde/Pergunte se você pode discutir o peso naquele momento e identifique a prontidão para mudanças;

– Avalie os riscos relacionados à obesidade e as causas raízes da obesidade;

– Aconselhe sobre riscos para a saúde e opções de tratamento;

– Acorde com o usuário os resultados de saúde e metas do tratamento;

– Ajude no acesso a recursos e serviços apropriados para a condição clínica existente.

Qual é o melhor caminho para uma vida com mais saúde? 

Para alcançar esse objetivo, algumas mudanças no dia a dia podem fazer a diferença. E para quem está acima do peso e busca perdê-lo, vale lembrar que mesmo uma pequena porcentagem de perda já representa mudanças metabólicas significativas e se converte em aumento da qualidade de vida.

A adoção de hábitos saudáveis é o principal caminho para a manutenção de um peso corporal adequado e também para a prevenção de várias doenças. E o primeiro passo para essa mudança passa inevitavelmente pela alimentação adequada e saudável. Quando associada a uma vida mais ativa fisicamente, os ganhos são ainda maiores.

Para promover a alimentação adequada e saudável e a prática de atividades físicas, o Ministério da Saúde desenvolveu a funcionalidade Peso Saudável no aplicativo ConecteSUS, que apresenta um programa de 12 semanas que estimula a adoção de hábitos saudáveis e mudanças comportamentais, sendo uma estratégia de autocuidado apoiado. Acesse agora!

Além disso, orientações importantes sobre a alimentação adequada e saudável também podem ser encontradas no Guia de Atividade Física para a População Brasileira, que reúne um conjunto de informações e recomendações sobre alimentação que contribuem para a promoção da saúde de pessoas, famílias e comunidades e da sociedade como um todo.

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