O Governo de Minas Gerais confirmou os primeiros quatro casos de febre Oropouche no estado. As confirmações foram feitas pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Fundação Ezequiel Dias (Funed) em pacientes de Ipatinga (Vale do Aço), Gonzaga Vale do Rio Doce) e Congonhas (região central). Os pacientes que foram detectados pelos exames laboratoriais estão sendo acompanhados e apresentam sintomas controlados.
Febre Oropouche
A doença, que é transmitida pelo mosquito do gênero Culicoides Paraenses, conhecido como maruim ou popularmente como mosquito pólvora e borrachudo.
As larvas do mosquito se desenvolvem em locais úmidos, como as florestas tropicais, margens de rios, solos úmidos, buracos em árvores, matéria orgânica e lixo. O período de incubação do vírus é de 3 a 7 dias e os sintomas são muito semelhantes aos da dengue, como febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, sensibilidade à luz, náusea e vômito. Não há vacinas ou medicamentos antivirais específicos para a febre Oropouche. O tratamento indicado é, sobretudo, para amenizar os sintomas apresentados e a evolução dos casos geralmente é benigna, com resolução em aproximadamente uma semana.
Os quadros neurológicos como meningite ou encefalite são algumas complicações possíveis, principalmente em pacientes imunossuprimidos. Podem ocorrer, também, complicações hemorrágicas, caracterizadas por sangramento gengival, sangramento no nariz ou presença de manchas avermelhadas na pele (Fonte: Secretaria de Estado de Saúde).