
Edison Luiz Brittes Junior e mais seis réus no processo do assassinato do jogador lafaietense Daniel Correa Freitas serão julgados por júri popular. A determinação foi proferida pela juíza Luciani Martins de Paula, da 1ª Vara Criminal, Júri e Execuções Penais de São José dos Pinhais, da região de Curitiba, na tarde desta sexta-feira 28/02. Não há data definida para a realização do julgamento. Mas, Cristiana Brittes, que vinha sendo acusada pelo Ministério Público de participar do assassinato do jogador em 2018, foi liberada da acusação.
O empresário Edison Brittes Júnior, está há quatro meses sem pagar a pensão mensal de R$ 5 mil à filha de Daniel. Por conta da dívida, a Justiça bloqueou um carro e um terreno da casa da família Brittes, a fim de garantir a compensação financeira à criança. As informações são do Uol Esporte.
O crime

De acordo com a polícia, Daniel foi assassinado após participar da festa de aniversário de 18 anos de Allana Brittes em uma casa noturna de Curitiba. Depois da comemoração, alguns convidados seguiram para a casa da garota, incluindo Daniel.
Na residência, o pai da aniversariante, Edison Brittes, iniciou uma sessão de espancamento contra Daniel após ter visto o jogador em seu quarto, onde sua mulher Cristiana Brittes dormia. Daniel foi tirado da casa e encontrado morto e mutilado na manhã de 27 de outubro de 2018, na zona rural de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.
A defesa da família Brittes alega que Cristiana foi vítima de tentativa de estupro, fato descartado pela polícia.